Escola Nacional Florestan Fernandes visa a socialização do conhecimento
23 de julho de 2012
Por Yahell Luci Lima
Da Página da web da TVCultura
Organizada como uma espécie de universidade, a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), fundada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e localizada no município de Guararema (SP), oferece cursos alternativos destinados a grupos organizados da sociedade, como os próprios militantes do MST, os indígenas e também estrangeiros vindos de toda a América Latina e da África.
As atividades e os cursos oferecidos pela escola são organizados para promover a colaboração e a solidariedade por intermédio da socialização do conhecimento e do trabalho.
De acordo com Erivan Hilário, diretor da ENFF, o objetivo da escola é qualificar a luta dos movimentos sociais a partir do conhecimento crítico e da análise da dinâmica social atual.
Por Yahell Luci Lima
Da Página da web da TVCultura
Organizada como uma espécie de universidade, a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), fundada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e localizada no município de Guararema (SP), oferece cursos alternativos destinados a grupos organizados da sociedade, como os próprios militantes do MST, os indígenas e também estrangeiros vindos de toda a América Latina e da África.
As atividades e os cursos oferecidos pela escola são organizados para promover a colaboração e a solidariedade por intermédio da socialização do conhecimento e do trabalho.
De acordo com Erivan Hilário, diretor da ENFF, o objetivo da escola é qualificar a luta dos movimentos sociais a partir do conhecimento crítico e da análise da dinâmica social atual.
Para isso, a escola oferece cursos que são ministrados por mais de 500 professores voluntários das mais importantes universidades do país – como a Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e a UFF (Universidade Federal Fluminense) – nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-Americanos.
A ENFF conta ainda com uma estrutura de três salas de aula com capacidade para 200 alunos, uma biblioteca com 40 mil títulos (todos obtidos por meio de doações), dois anfiteatros, alojamentos, refeitórios e uma horta para consumo próprio. A manutenção desses espaços é feita pelos próprios alunos. Erivan diz que “na ENFF o coletivo realiza o trabalho que será apropriado de maneira coletiva por todos”.
Pela manhã os alunos têm aulas e durante a parte da tarde todos eles trabalham. Enquanto alguns cuidam da horta, outros se encarregam da organização e limpeza dos espaços. Deste modo, a escola busca criar naqueles que participam de suas formações um sentimento maior de pertencimento e consciência social.
Segundo a Associação dos Amigos da ENFF, os recursos para manter as atividades da escola vem de entidades e simpatizantes do movimento, o que garante a autonomia de seu projeto pedagógico. A Florestan Fernandes não oferece diploma sobre os cursos que ministra. Seu objetivo é capacitar pessoas que desejam trabalhar em prol de interesses e direitos coletivos.
Conservação do meio ambiente
O projeto arquitetônico da Escola Nacional Florestan Fernandes, inaugurada no ano de 2005, foi pensado pela arquiteta Lilian Avivia Lubochinski no sentido de reduzir as agressões ao meio ambiente.
Sendo assim, a construção de todos os espaços foi feita com tijolo ecológico, produzido pela própria escola. Esse tijolo, além de ser mais resistente, reduz a quantidade de ferro, cimento e aço utilizados nas construções.
Os prédios da escola também possuem painéis de captação da energia solar para o aquecimento da água e a utilização da energia elétrica. Além disso, a escola tem em seu campus uma central para o tratamento de toda a água utilizada em suas dependências.
Os alimentos produzidos na horta da escola também seguem a linha ecologicamente correta. As verduras cultivadas ali não utilizam agrotóxicos ou transgênicos, favorecendo o meio ambiente e a saúde humana.
A ENFF conta ainda com uma estrutura de três salas de aula com capacidade para 200 alunos, uma biblioteca com 40 mil títulos (todos obtidos por meio de doações), dois anfiteatros, alojamentos, refeitórios e uma horta para consumo próprio. A manutenção desses espaços é feita pelos próprios alunos. Erivan diz que “na ENFF o coletivo realiza o trabalho que será apropriado de maneira coletiva por todos”.
Pela manhã os alunos têm aulas e durante a parte da tarde todos eles trabalham. Enquanto alguns cuidam da horta, outros se encarregam da organização e limpeza dos espaços. Deste modo, a escola busca criar naqueles que participam de suas formações um sentimento maior de pertencimento e consciência social.
Segundo a Associação dos Amigos da ENFF, os recursos para manter as atividades da escola vem de entidades e simpatizantes do movimento, o que garante a autonomia de seu projeto pedagógico. A Florestan Fernandes não oferece diploma sobre os cursos que ministra. Seu objetivo é capacitar pessoas que desejam trabalhar em prol de interesses e direitos coletivos.
Conservação do meio ambiente
O projeto arquitetônico da Escola Nacional Florestan Fernandes, inaugurada no ano de 2005, foi pensado pela arquiteta Lilian Avivia Lubochinski no sentido de reduzir as agressões ao meio ambiente.
Sendo assim, a construção de todos os espaços foi feita com tijolo ecológico, produzido pela própria escola. Esse tijolo, além de ser mais resistente, reduz a quantidade de ferro, cimento e aço utilizados nas construções.
Os prédios da escola também possuem painéis de captação da energia solar para o aquecimento da água e a utilização da energia elétrica. Além disso, a escola tem em seu campus uma central para o tratamento de toda a água utilizada em suas dependências.
Os alimentos produzidos na horta da escola também seguem a linha ecologicamente correta. As verduras cultivadas ali não utilizam agrotóxicos ou transgênicos, favorecendo o meio ambiente e a saúde humana.
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